A indústria de calçados é um dos pilares da economia brasileira, movimentando milhares de empregos e sustentando comunidades inteiras, especialmente no estado de Goiás. Com a chegada de novas tecnologias e a automação de processos produtivos, o cotidiano dos trabalhadores calçadistas está passando por transformações profundas. Em 2025, compreender essas mudanças é essencial para garantir os direitos dos trabalhadores, promover capacitação profissional e adaptar a produção às exigências do mercado moderno.
O que é automação no setor calçadista?
A automação industrial consiste na introdução de máquinas, robôs e sistemas inteligentes capazes de executar tarefas antes realizadas manualmente. Na indústria calçadista, ela pode estar presente em diversas etapas da produção:
- Corte automatizado de couro e tecidos por meio de sistemas de precisão a laser;
- Montagem de solados com robôs articulados;
- Aplicação automática de adesivos e soldas térmicas;
- Controle de qualidade digital, por meio de câmeras e algoritmos.
Essas tecnologias visam aumentar a produtividade, reduzir desperdícios e melhorar a padronização dos produtos, mas também provocam impactos diretos no perfil das vagas e nas rotinas de trabalho.
Desafios e oportunidades para os trabalhadores
Com a substituição parcial da mão de obra manual, surgem desafios importantes. Muitos profissionais veem suas funções serem alteradas ou extintas, o que exige adaptação rápida e busca por requalificação. Porém, ao mesmo tempo, a automação cria novas oportunidades, especialmente para aqueles que se especializam em:
- Manutenção de máquinas automatizadas;
- Operação de equipamentos industriais com interface digital;
- Controle de qualidade com uso de software e sensores;
- Logística e planejamento da produção assistida por dados.
O trabalhador que busca capacitação constante, com apoio de cursos técnicos e programas oferecidos por sindicatos e instituições parceiras, tende a ganhar valorização no mercado.
O papel dos sindicatos diante da automação
O avanço tecnológico torna ainda mais relevante a atuação de entidades como o STI Calçados-GO, que têm a responsabilidade de:
- Negociar cláusulas trabalhistas que garantam estabilidade, requalificação e segurança no uso de novas tecnologias;
- Promover cursos gratuitos ou subsidiados para capacitar os associados;
- Orientar os trabalhadores sobre seus direitos em caso de mudanças contratuais, desligamentos ou migração de função.
Além disso, é essencial reforçar a importância da participação sindical nas decisões que envolvem reestruturação produtiva, assegurando que a automação não seja sinônimo de precarização, mas sim de evolução compartilhada.
Conclusão
A automação no setor calçadista é um caminho sem volta — mas o seu impacto pode ser positivo se for acompanhado de políticas de valorização, proteção e formação contínua dos trabalhadores. A transformação digital deve caminhar ao lado do respeito à dignidade do trabalho e do desenvolvimento humano.
Somos o STI Calçados Goiás, uma entidade fortemente comprometida em fortalecer, proteger e valorizar cada passo dos trabalhadores do dinâmico setor calçadista. Nossa missão vai além da representação sindical; buscamos ser um farol de apoio, orientação e advocacia para cada membro que contribui com sua arte e esforço para o florescimento da indústria de calçados.
👉 Visite a página da STI Calçados-GO e descubra como podemos caminhar juntos rumo a um futuro mais justo, inovador e humano.