A segurança no trabalho é um direito essencial de todo trabalhador, especialmente em setores industriais como o calçadista, onde riscos físicos, químicos e ergonômicos fazem parte do dia a dia nas fábricas. Garantir ambientes seguros é mais do que uma obrigação legal — é uma medida de respeito à saúde e à dignidade de quem produz.
Neste artigo, vamos mostrar quais são os seus direitos em relação à segurança do trabalho e explicar como o STI Calçados-GO atua na fiscalização das condições nas fábricas, protegendo cada trabalhador com seriedade e compromisso.
O que diz a legislação sobre segurança no trabalho?
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), junto às Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho, define que toda empresa deve garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis, fornecendo equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e estruturas adequadas.
Entre os principais direitos dos trabalhadores estão:
- Receber EPIs adequados e em bom estado;
- Participar de treinamentos sobre prevenção de acidentes;
- Trabalhar em locais com ventilação, iluminação e ergonomia adequadas;
- Ser acompanhado por uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) quando aplicável;
- Informar sobre riscos sem sofrer retaliação.
No setor calçadista, os riscos mais comuns incluem exposição prolongada a colas e solventes, lesões por esforço repetitivo, ruído contínuo, e acidentes com máquinas. Por isso, as ações preventivas devem ser constantes e eficazes.
O papel do STI Calçados na fiscalização e denúncia
O STI Calçados Goiás vai além da negociação de direitos trabalhistas: atua diretamente na fiscalização das condições de trabalho nas fábricas. Através de visitas técnicas, denúncias de trabalhadores e parcerias com órgãos públicos, o sindicato monitora de perto as condições oferecidas pelas empresas.
As ações do sindicato incluem:
- Fiscalizações periódicas nas fábricas, realizadas por dirigentes sindicais capacitados;
- Recebimento e análise de denúncias anônimas, garantindo sigilo ao trabalhador;
- Acompanhamento de acidentes e afastamentos, cobrando responsabilidade das empresas;
- Encaminhamento de denúncias graves ao Ministério do Trabalho ou ao MPT;
- Orientações técnicas e jurídicas aos trabalhadores sobre como proceder em caso de irregularidades.
O sindicato também cobra o cumprimento da NR-12 (segurança em máquinas e equipamentos), da NR-6 (EPIs), e da NR-17 (ergonomia), normas frequentemente ignoradas em fábricas que não investem em segurança.
Como você pode ajudar a fiscalizar seu local de trabalho
A segurança também depende de quem vive o dia a dia da produção. O trabalhador deve estar atento aos riscos e informar ao sindicato sempre que perceber irregularidades, como:
- Falta de EPIs ou EPIs danificados;
- Máquinas sem proteção ou com manutenção precária;
- Condições insalubres de trabalho (calor, ruído, falta de ventilação);
- Jornada excessiva ou sobrecarga física;
- Casos de acidentes recorrentes.
Além disso, é essencial participar das CIPAs e apoiar as ações de prevenção nas empresas. O conhecimento coletivo salva vidas e fortalece a categoria.
Conclusão
A segurança do trabalhador é inegociável. Nenhum emprego vale mais do que a saúde e a integridade física de quem produz. Por isso, o STI Calçados-GO atua com rigor na fiscalização das condições de trabalho, buscando proteger cada profissional que dedica sua vida à indústria calçadista de Goiás.
Visite a página da STI Calçados-GO em e conheça todas as formas de apoio que o sindicato oferece. Somos o STI Calçados Goiás, uma entidade fortemente comprometida em fortalecer, proteger e valorizar cada passo dos trabalhadores do dinâmico setor calçadista. Nossa missão vai além da representação sindical; buscamos ser um farol de apoio, orientação e advocacia para cada membro que contribui com sua arte e esforço para o florescimento da indústria de calçados.
