Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na Indústria Calçadista: Uso Correto e Importância

Em um setor como o calçadista, onde o trabalho manual é intenso e o uso de máquinas é constante, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são mais do que uma exigência legal — são uma necessidade vital para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Infelizmente, ainda há quem subestime seu uso ou desconheça a forma correta de utilizá-los.

Por que os EPIs são essenciais no setor calçadista?

Na indústria de calçados, os trabalhadores estão expostos a diversos riscos: máquinas de corte, colagem com produtos químicos, calor, ruídos e movimentações repetitivas. O uso dos EPIs adequados é fundamental para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

Entre os EPIs mais comuns na rotina calçadista estão:

  • Luvas de segurança: evitam cortes, queimaduras e o contato direto com substâncias tóxicas;

  • Protetores auriculares: essenciais em ambientes com máquinas ruidosas;

  • Óculos de proteção: protegem contra partículas e produtos químicos;

  • Máscaras ou respiradores: evitam a inalação de colas e solventes;

  • Aventais e uniformes resistentes: protegem o corpo contra respingos e atritos;

  • Calçados de segurança: com biqueiras de aço ou solado antiderrapante, protegem contra quedas e objetos pesados.

A norma regulamentadora NR-6, do Ministério do Trabalho, define os tipos de EPI obrigatórios para cada atividade e exige que eles sejam fornecidos gratuitamente pelos empregadores.

Como garantir o uso correto dos EPIs?

De nada adianta fornecer EPIs se os trabalhadores não forem orientados sobre como e quando utilizá-los corretamente. A responsabilidade pelo uso adequado deve ser compartilhada entre empregador e empregado, com foco em treinamentos frequentes e fiscalização constante.

Aqui vão algumas dicas práticas para o uso consciente dos EPIs:

  1. Inspecione diariamente seus equipamentos e não utilize EPI danificado ou vencido;

  2. Mantenha os EPIs limpos, bem ajustados e armazenados em local apropriado;

  3. Em caso de dúvidas sobre o uso, procure orientação do técnico de segurança do trabalho ou do sindicato;

  4. Participe de treinamentos de segurança promovidos pela empresa ou em parceria com o sindicato;

  5. Denuncie qualquer falta de EPI ou condição insegura de trabalho.

A prevenção é o melhor caminho para preservar vidas e evitar afastamentos que impactam o trabalhador e a produtividade da empresa.

Conclusão

Proteger quem constrói a base da indústria calçadista é dever de todos. O uso correto dos EPIs é um dos pilares da segurança do trabalho e deve ser encarado com seriedade. A conscientização, aliada à fiscalização e ao fornecimento adequado, cria um ambiente mais seguro, saudável e produtivo.

Somos o STI Calçados Goiás, uma entidade fortemente comprometida em fortalecer, proteger e valorizar cada passo dos trabalhadores do dinâmico setor calçadista. Nossa missão vai além da representação sindical; buscamos ser um farol de apoio, orientação e advocacia para cada membro que contribui com sua arte e esforço para o florescimento da indústria de calçados.

👉 Visite a página da STI Calçados-GO e saiba como podemos caminhar juntos pela saúde e segurança dos trabalhadores.

 

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